04 julho 2010

As 10 maiores descobertas da história da medicina

10. Transplante de órgãos

Os transplantes inicialmente se resumiam a um único órgão: o rim. Atualmente, já se é possível transplantar coração, pulmão, fígado, tecido pancreático e medula óssea. No futuro, certamente, outros órgãos também poderão ser substituídos. O sucesso dos transplantes se deve, antes de tudo, à imunologia, pela descoberta dos antígenos de histocompatilidade, e à farmacologia, pela obtenção de drogas imunossupressoras. O uso de próteses também tende a se expandir em diferentes especialidades, pela disponibilidade de materiais inertes e duráveis, incapazes de provocar reações teciduais.


9. Progressos cirúrgicos

Grandes progressos nos atos cirúrgicos – com destaque para a cirurgia cardíaca, a neurocirurgia e a oftalmologia – foram possíveis graças à colaboração de outras disciplinas, como a anestesiologia, a neurofisiologia, a bacteriologia e a imunologia. O coração, antes intocável, tornou-se um órgão acessível, graças à introdução da circulação extra-corpórea, que permitiu a correção das malformações congênitas, a revascularização e outros tipos de operações. Já a neurocirurgia e a oftalmologia se beneficiaram com o uso dos raios laser.


8. Fecundação artificial

A fecundação artificial do óvulo em laboratório e o implante intra-uterino do ovo fecundado são uma façanha sem paralelo na história da reprodução humana. A partir dessa descoberta, acredita-se que o caminho esteja aberto para que se possa conseguir, no futuro, o desenvolvimento do embrião fora do ventre materno. Já a clonagem de animais pela manipulação celular mostrou ser possível a clonagem de seres humanos, enquanto as células-tronco provaram seu potencial no tratamento de muitas doenças degenerativas.


7. Engenharia genética

O campo da engenharia genética deu origem a um acontecimento promissor:a determinação da estrutura do DNA – base de toda matéria viva e responsável pela transmissão do código genético. Mais tarde, reveladas as chamadas enzimas de restrição, capazes de fragmentar a molécula do DNA, tornou-se possível alterar o código genético de uma célula, introduzindo nela um segmento de DNA de outra totalmente diferente. A engenharia genética já colabora para a produção de hormônios, enzimas e vacinas, e prevê-se que sua atuação se amplie consideravelmente no futuro.



6. Fibro e videoendoscopia

A fibroendoscopia foi um grande progresso nos métodos diagnósticos porque substituiu os então utilizados aparelhos metálicos, rígidos e cheios de limitações. Em 1958, foi publicado o primeiro trabalho sobre a utilização de fibra óptica em endoscopia, resolvendo um dos problemas aparentemente insolúveis: o da curvatura da luz. A novidade possibilitou a obtenção das imagens antes não alcançadas. Vinte anos depois, a fibroendoscopia foi superada pela videoendoscopia.


5. Técnicas de alta sensibilidade

Os laboratórios desenvolveram técnicas de alta sensibilidade que contribuíram para o
diagnóstico clínico. Um exemplo foi o radioimunoensaio (que depois evoluiu para o método imunoenzimático), que permitiu detectar substâncias em concentrações infinitamente pequenas nos líquidos orgânicos e nos tecidos. Algumas dessas substâncias são os hormônios, os peptídios, os neurotransmissores, os antígenos e os anticorpos. Pela descoberta do radioimunoensaio, Rosalyn Yallow recebeu o prêmio Nobel de 1974. Ela foi a segunda mulher a receber essa distinção em Fisiologia e Medicina.


4. Métodos diagnósticos por imagens

A descoberta dos raios-X, no final do século XIX, e sua aplicação com fins diagnósticos, no início do século XX, constituíram um marco importante na história da medicina. Seu sucesso levou à busca de outros métodos diagnósticos por imagens, que resultou no surgimento da ultra-sonografia, método de larga aplicação, sobretudo em obstetrícia; da tomografia computadorizada, cuja alta resolução permitiu o diagnóstico de lesões não detectáveis pelos métodos anteriores; e da ressonância nuclear magnética, capaz de gerar imagens nítidas das áreas magnetizadas, substituindo outros exames mais agressivos.


3. Síntese de hormônios e vitaminas

O isolamento e a determinação da estrutura química de hormônios possibilitou a síntese de grande parte deles em laboratório. Dois exemplos práticos são a composição artificial da insulina, usada no tratamento da diabetes mellitus, e da cortisona, de grande poder antiinflamatório e imunossupressor. A descoberta das vitaminas, por sua vez, revolucionou a prevenção e o tratamento das doenças resultantes de carências específicas desses elementos: escorbuto, beribéri, pelagra e raquitismo, raramente encontradas hoje em dia.


2. Descoberta dos antibióticos

A descoberta dos antibióticos, na primeira metade do século XX, reduziu drasticamente as taxas de mortalidade. Se até então doenças como pneumonia e febre tifóide matavam milhares de pessoas no mundo todo, elas passaram a ser controladas a partir daí. Moléstias de difícil tratamento no passado, como sífilis, tuberculose e lepra, também puderam ser curadas graças aos antibióticos. Entretanto, algumas bactérias terminaram por criar resistência à substância, o que incentivou uma busca continuada de novos tratamentos.



1. Imunização preventiva

A maior contribuição da medicina à saúde foi no campo da prevenção das doenças, por meio da imunização em massa e das ações desenvolvidas sobre o meio ambiente. Doenças como tétano, difteria, coqueluche, sarampo, poliomielite, febre amarela e hepatite B já podem ser evitadas graças à existência de vacinas eficazes. Medidas voltadas para o meio ambiente, como saneamento básico, hábitos de higiene e melhoria das habitações, também contribuíram em larga escala para a elevação do nível de saúde a partir do século XX.



Fonte: Veja Saúde

 
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